quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Bolinha

Não sei dizer que te amo.
Não sei dizer que és a pessoa mais importante da minha vida.
Não te sei dizer que parte de mim vai morrer quando desapareces.
Não sei mostrar-te que a tua existência foi elementar à minha.
Não sei ilustrar-te o que sinto.
Por palavras, por gestos, por atitudes...
Por atitudes, palavras e gestos, testo o teu amor por mim.
Testo-o por me parecer impossível gostares de mim como nunca ninguém poderá, de forma alguma, gostar.
Assusta-me não ser capaz de te mostrar que ninguém poderá gostar de ti como gosto eu.
É particular o meu amor por ti.
É único o teu amor por mim.
O que nos ligou fisicamente foi brutalmente cortado no segundo em que deixámos de ser Um!
Contudo,
o que nos liga emocionalmente é ilimitado...
E é a isso que, cobardemente, me agarro quando percebo que não sei dizer que te amo. quando sou incapaz de te mostrar que a minha existência sem ti era nula, quando não arranjo forma de te explicar a falta que um dia me farás...
Digo-to assim e agora, como sou capaz!
Amo-te como nunca vou amar ninguém e amar-te assim faz de mim tua procedente a quem sei que amas como a mais ninguém, mesmo que por vezes, não saibas como o mostrar ou dizer.
Piada tem este nosso silencioso amor...

L . 



  

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